terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

Erros de medicação nas II Jornadas das Tecnologias da Saude


O Instituto Politécnico da Guarda (IPG), em colaboração com a Escola Superior de Saúde e a Escola Superior de Tecnologia e Gestão, vai promover, no dia 30 de Abril de 2009, as II Jornadas sobre Tecnologia e Saúde.

O programa ja está disponível em:

A Escola Superior de Saúde da Guarda estará representada por três alunas do I curso licenciatura em Farmácia (Daniela Santos, Ana Marisa Cruz, Noémia Lima) com o poster "Erros da medicação e as novas tecnologias".

Resumo:


De acordo com Nérie E. e tal, estima-se que 1 a 2% dos pacientes hospitalizados, nos EUA, sofrem danos resultantes de erros de medicação e que cada erro resulta num custo adicional de 4700 a 5000 dólares, excluindo-se os custos legais (…) Em Portugal, a polémica instaurou-se quando foi publicamente expresso que morrem anualmente 7.000 doentes hospitalizados devido à administração errada de medicamentos. Estes erros, apesar de serem evitáveis, «existirão sempre e sem culpados» (…) JN online 26-10-2008

Erros de Medicação definem-se como qualquer incidente que pode ser evitado e que ocorra devido a uma utilização inadequada de um medicamento, produzindo ou não dano no doente. Podem ser devidos à prática profissional, aos produtos utilizados, aos procedimentos do sistema (incluindo a comunicação e etiquetagem), acondicionamento e denominação do produto, composição, dispensa, distribuição, administração, monitorização e utilização.

Os erros são habitualmente conotados como “Erro do sistema”, assim, ao não serem identificados e enquadrados na fase do processo em que decorre não permite a correcta análise, aumentando a probabilidade de obtenção de novas ocorrências. A eficácia e efectividade de um sistema de saúde dependem da adopção de uma política de controlo da qualidade, padronizando técnicas e processos realizados pelos profissionais. (...)


Face ao exposto, no âmbito das Tecnologias da Saúde, é possível prevenir eventuais erros adoptando estratégias eficazes que possam auxiliar os profissionais de saúde e ainda reduzir as despesas do SNS. Deste modo, é necessário formação/ informação dos profissionais envolvidos e também introduzir sistemas automatizados em todo o processo de distribuição do medicamento, permitindo facilitar a actuação destes profissionais e garantir um controlo da qualidade de todo o processo. (...)