segunda-feira, 3 de agosto de 2009

A Gripe A tem sido um fenómeno que se propaga em larga escala.
De facto, o exagero e as preocupações obcessivas relativamente a esta pandemia, são um problema que só pode ser solucionado se a população for devidamente INFORMADA e precavida.
Trata-se de uma doença respiratória aguda, causada pelo vírus da gripe de tipo A. A taxa de mortalidade é, até à data, baixa e a doença demora entre 7 e 10 dias a passar. Actualmente, há três subtipos do vírus da gripe do tipo A: H1N1, H1N2 e H3N2. O surto que surgiu inicialmente no México e nos Estados Unidos e se tem vindo a disseminar pelo Mundo, atingindo mais de 70 países neste momento, é causado por uma variante do H1N1.

Entre humanos, a gripe A transmite-se como a gripe sazonal, através da tosse e espirros. O contágio pode também ocorrer ao tocar em objectos contaminados com o vírus e levar as mãos à boca ou ao nariz. O vírus não se transmite pelo consumo de carne de porco ou seus derivados (por exemplo, chouriço) pois as elevadas temperaturas de cozedura eliminam o vírus.


O diagnóstico é feito pela análise das secreções respiratórias ou sangue.
De um modo geral, a Gripe A destaca-se da Gripe comum nas variações dos seguintes sintomas:
- Febre: Início súbito a 39º ou mais / baixa sem ultrapassar os 38º
- Arrepios: Frequentes/ Esporádicos
- Congestão nasal: Fraca ou inexistente / Forte
- Tosse: Intensa e seca/ Pouco intensa
- Dor de garganta: Fraca/ Forte
- Dores musculares: Intensas/ Moderadas
- Ardor de olhos: Intenso/ Leve

http://aeiou.visao.pt/guia-sobre-a-gripe-a=f516586


Perante sintomas gripais, é possível prevenir a propagação do vírus:

- lave frequentemente as mãos durante, pelo menos, 20 segundos, com água e sabão, sobretudo depois de espirrar ou tossir;
- cubra a boca e nariz quando espirrar ou tossir, de preferência, com um lenço de papel;
evite levar as mãos aos olhos, boca e nariz;
- utilize lenços de papel e deite-os fora, em sacos de plástico fechados;
- limpe superfícies sujeitas a contacto manual (como maçanetas das portas) com um produto de limpeza comum;
- se estiver num país onde existe um surto, evite locais com grande afluência, como centros comerciais, e o contacto com doentes. Contacte as linhas telefónicas de aconselhamento ou dirija-se aos serviços de saúde locais, se tiver febre alta e sintomas gripais (tosse seca, dores no corpo e de cabeça, falta de ar, vómitos e diarreia).

Os antivíricos podem ser usados de forma preventiva para contactos muito próximos de alto risco. Contudo, deve falar primeiro com um médico, já que podem surgir efeitos secundários não negligenciáveis, além de que o uso indiscriminado pode criar resistências ao mesmo pelo vírus.

A Direcção-Geral da Saúde recomenda a monitorização do estado de saúde durante 7 a 10 dias após o regresso, mas apenas se esteve em contacto com um doente. Em caso de sintomas gripais, nos 7 a 10 dias após o regresso, deve ficar em casa e evitar contacto como outras pessoas. Logo que possível, ligue para a Linha Saúde 24 (808 24 24 24): um técnico de saúde irá fazer-lhe algumas perguntas para perceber se pode tratar-se de gripe H1N1 e, nesse caso, orientá-lo para os serviços competentes.

baseado em http://www.deco.proteste.pt/saude/gripe-a-respondemos-as-suas-duvidas-s562971.htm

Parece-me necessário reflectir sobre a grande afluência ao Tamiflu.O Tamiflu tem vários efeitos adversos, que ocorrem em mais de 1% dos participantes em testes clínicos: náuseas, reacções alérgicas, vómito, dores abdominais e dor de cabeça. Reações mais raras incluem hepatite e elevação de enzimas renais. Usuários ainda reportaram necrolise tóxica epidérmica, arritmia cardíaca, convulsões e agravamento de diabete. O mais preocupante, no entanto são os problemas neurológicos: delírio, alucinações e tendências suicidas. Oito pessoas se suicidaram no Japão após tomar Tamiflu. De acordo com a FDA, 54% das crianças que tomaram tamiflu exibiram comportamento anormal.
É necessário repensar possíveis alternativas que garantam mais segurança para os doentes. De facto, a medicina natural é uma alternativa que deveria ser repensada e utilizada com mais frequência. As aplicabilidades são frequentemente menosprezadas o que é lamentavel.

http://curapelanatureza.blogspot.com/2009/07/para-combater-as-ameacas-de.html


Passar a usar máscara em locais públicos não parece ser uma solução consensual. A evidência de que essa barreira funcione eficazmente como protectora para quem não está infectado com o vírus H1N1 é escassa. De acordo com o clínico Constantino Sakellarides"Trata-se de um obstáculo físico e, por isso, terá o seu efeito; mas nunca deve substituir os comportamentos cautelosos".
"A máscara funciona, sim, para quem está doente, de forma a não transmitir a infecção a outras pessoas. Além disso, o uso de máscara é mal visto nas sociedades ocidentais e pode gerar medo desnecessário"




http://aeiou.visao.pt/mascaras-sim-ou-nao=f516604


Os laboratórios Novartis já desenvolveram a vacina, mas só estará disponível para testes em Setembro. Em Dezembro poderão ser comercializadas mundialmente. O Governo português já efectuou uma pré-reserva de vacinas para 30% da população. É também aconselhada a administração da vacina sazonal aos grupos de risco, em Setembro.
http://aeiou.visao.pt/formas-de-contagio=f516594

GRIPE....ou Constipação?






Todos os anos há surtos de gripe atingindo diversas comunidades e com gravidade variável. Etiologicamente, a gripe provém de um organismo infeccioso, o vírus.
As epidemias de gripe podem ser causadas pelo vírus Influenza dos tipos A ou B e as pandemias apenas se têm associado a vírus do tipo A. O vírus Influenza do tipo C provoca apenas doença ligeira, não estando associado a surtos, epidemias ou pandemias, e não sendo, por isso, controlado pelas entidades responsáveis pela saúde pública.
O vírus Influenza infecta o tracto respiratório (nariz, seios nasais, garganta, pulmões e ouvidos) podendo atingir diferentes espécies (humanos, aves, suínos, etc.).
Existe uma especificidade de certas estirpes para cada espécie, isto é o vírus que, por exemplo, infectam habitualmente as aves só raramente infectam humanos. No entanto, os vírus específicos de uma espécie podem sofrer uma mutação que lhes confere capacidade de infectar outra espécie.



O vírus transmite-se facilmente de pessoa para pessoa através das gotículas emitidas com a tosse ou os espirros. Uma vez dentro do organismo, o vírus destrói a membrana mucosa do tracto respiratório e infecta as células. É relativamente frequente a proliferação bacteriana nas membranas mucosas danificadas pela infecção pelo vírus influenza, que provocam infecções secundárias como pneumonia, sinusite, faringite, otite ou bronquite ( situações em que o médico poderá prescaver um antibiótico).




De facto é possível diferenciar a constipação de uma gripe pelos sintomas.
A gripe ao invés da constipação apresenta estados febris mais elevados durante 3-4 dias, dor de cabeça forte, dor no corpo frequente com fadiga e fraqueza, tosse moderada a forte, com complicações associadas como pnemonia e bronquite. A constipação surge associada a nariz entopido, espirros, garganta inflamada com eventual tosse seca, congestão dos seios nasais e dor nos ouvidos.
A Gripe é habitualmente tratada sintomaticamente com antigripais.Os Antigripais são medicamentos capazes de combater os sintomas da gripe . Contém princípios activos como paracetamol (analgésico e anti-pirético), vitamina c (antioxidante que intervém no sistema imunitário), cafeína ( estimulante), bromofeniramina ( anti-histamínico) entre outros.
É necessário ter alguma precaução no aconselhamento de tais medicamentos, pois sendo combinações de substâncias activas o risco de reacções adversas aumenta consideravelmente.
O Paracetamol é no entanto, o princípio activo de eleição.
Eventualmente podem ser utilizados descongestionantes nasais ou expectorantes, dependendo das características sintomáticas apresentadas.
Se o tratamento não responde a antigripais, é necessário efectuar com medicamentos antivíricos, os quais devem ser prescritos pelo médico. (E NÃO ANTIBIÓTICOSO, estes são ineficazes contra a infecção viral mas podem ser prescritos se surgir uma infecção bacteriana secundária à gripe).

Existem vacinas anuais para a prevenção da infecção ( as quais deverão ser administradas no outono), nomeadamente para grupos de risco (idosos, crianças e doentes crónicos).
Uma vez que o vírus sofre alterações frequentes que o transformam num organismo diferente, a vacinação deve também ser repetida anualmente para poder ser eficaz. Estudos apontam para que a vacina da gripe oferece uma protecção de 30% a 90% aos indivíduos vacinados.


De facto, é possível prevenir eventuais gripes adoptando um estilo de vida saudável. É também relevante lembrar que existem alternativas naturais as quais são eficazes:

- Alimentação equilibrada evitando produtos pré-cozidos, açúcar, sal, (etc) preferindo alimentos frescos da época, nomeadamente, frutas e verduras. Tais actos permitião reduzir o número substâncias tóxicas ingeridas provenientes da alimentação e promove a activação do sistema imunológico pela absorção de vitaminas e minerais necessários:
a) vitaminas A, C, E e D e minerais como o selénio e o zinco
b) plantas específicas:

Equinácea( activa o sistema imunológico perante infecções pelo que deve ser consumido no início dos sintomas)


Alho ( anti-infeccioso viral e bacteriano contendo também vitamina A, C e E )


Ginseng( aumenta a função imunológico e potencializa a energia e o vigor, promovendo a eficiência física e mental e resistência ao stresse e às doença)

Alcaçuz( uma planta frequentemente receitada na Europa pelo seu papel activo no sistema imunitário, inibe vírus, reduz irritações na garganta, expectoração e protector gástrico sendo útil para inflamações gástricas)

Hissopo (possui efeitos benéficos no tratamento de infecções respiratórias, na forma de infusão é utilizado como expectorante forte, reduz a febre; é necessário ter alguns cuidados com o óleo essencial, que, consumido em excesso, pode causar convulsões)

Anis-estrelado (acção expectorante, espasmódica, carminativa, estomática e antisséptica, sendo indicado contra falta de apetite, gastrite, enterite, flatulência, espasmos gastrintestinais, tosse e bronquite, usado topicamente em micoses)
Esta planta serve de matéria-prima na fabricação do medicamento antiviral Tamiflu. O uso em excesso é prejudicial à saúde. Deve ser administrado no início dos sintomas.

Adaptado de:
http://curapelanatureza.blogspot.com/2009/07/antivirais-naturais-contra-gripe-suina.html




terça-feira, 19 de maio de 2009

I Simposio de Farmácia na Guarda

O I Simpósio de Farmácia na Guarda decorrerá dia 29 de Maio.
Organizado por alunos do I Curso de Licenciatura em Farmácia e professores da Escola Superior de Saúde da Guarda, é um evento que promete temáticas variadas e abrangentes para qualquer profssional de saúde com prelectores idoneos na matéria.
As sessões de abertura e encerramento contam também com a participação de Tunas Académicas.






As inscrições já estão abertas. Para mais informações visitem:


http://www.ess.ipg.pt/evento.asp?ev=25
http://www.simposiodefarmacia2009.blog.com/

terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

Erros de medicação nas II Jornadas das Tecnologias da Saude


O Instituto Politécnico da Guarda (IPG), em colaboração com a Escola Superior de Saúde e a Escola Superior de Tecnologia e Gestão, vai promover, no dia 30 de Abril de 2009, as II Jornadas sobre Tecnologia e Saúde.

O programa ja está disponível em:

A Escola Superior de Saúde da Guarda estará representada por três alunas do I curso licenciatura em Farmácia (Daniela Santos, Ana Marisa Cruz, Noémia Lima) com o poster "Erros da medicação e as novas tecnologias".

Resumo:


De acordo com Nérie E. e tal, estima-se que 1 a 2% dos pacientes hospitalizados, nos EUA, sofrem danos resultantes de erros de medicação e que cada erro resulta num custo adicional de 4700 a 5000 dólares, excluindo-se os custos legais (…) Em Portugal, a polémica instaurou-se quando foi publicamente expresso que morrem anualmente 7.000 doentes hospitalizados devido à administração errada de medicamentos. Estes erros, apesar de serem evitáveis, «existirão sempre e sem culpados» (…) JN online 26-10-2008

Erros de Medicação definem-se como qualquer incidente que pode ser evitado e que ocorra devido a uma utilização inadequada de um medicamento, produzindo ou não dano no doente. Podem ser devidos à prática profissional, aos produtos utilizados, aos procedimentos do sistema (incluindo a comunicação e etiquetagem), acondicionamento e denominação do produto, composição, dispensa, distribuição, administração, monitorização e utilização.

Os erros são habitualmente conotados como “Erro do sistema”, assim, ao não serem identificados e enquadrados na fase do processo em que decorre não permite a correcta análise, aumentando a probabilidade de obtenção de novas ocorrências. A eficácia e efectividade de um sistema de saúde dependem da adopção de uma política de controlo da qualidade, padronizando técnicas e processos realizados pelos profissionais. (...)


Face ao exposto, no âmbito das Tecnologias da Saúde, é possível prevenir eventuais erros adoptando estratégias eficazes que possam auxiliar os profissionais de saúde e ainda reduzir as despesas do SNS. Deste modo, é necessário formação/ informação dos profissionais envolvidos e também introduzir sistemas automatizados em todo o processo de distribuição do medicamento, permitindo facilitar a actuação destes profissionais e garantir um controlo da qualidade de todo o processo. (...)

sexta-feira, 2 de janeiro de 2009