quarta-feira, 18 de março de 2015

Caçadores de Vírus

Um documentário que vale a pena ver :)

quinta-feira, 31 de março de 2011

domingo, 12 de setembro de 2010

Gravidez saudavel








A Organização Mundial de Saúde, calcula que mais de 90 % das mulheres grávidas tomam fármacos receitados pelo médico e de venda livre, bem como drogas sociais,( tabaco e o álcool), ou drogas ilícitas. Os fármacos e drogas provocam 2 % a 3 % de todas as anomalias congénitas; a maioria das restantes devem-se a causas hereditárias, ambientais ou desconhecidas.
Pesquisa da Faculdade de Ciências Farmacêuticas de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (USP) mostra que 60% das gestantes que utilizam medicamentos durante a gravidez não recebem informação sobre possíveis riscos da medicação para a saúde do feto. O estudo, realizado com 699 mulheres com mais de 30 semanas de gestação, no interior de São Paulo, ressalta a necessidade de orientação adequada sobre medicamentos muito utilizados, como os receitados para cólicas, mas que não dispõem de estudos aprofundados sobre seus efeitos.(...) Das gestantes entrevistadas, 98% disseram usar pelo menos um tipo de princípio ativo, com um número médio de sete princípios ativos por gestante(...)

Embora os fármacos sejam habitualmente utilizados com o propósito de tratar uma determinada patologia, é sempre importante não esquecer que são compostos químicos e, como tal, o seu consumo pressupõe responsabilidade. Durante a gravidez, a maioria dos fármacos são venenos mesmo em doses consideradas "normais" para pessoas não grávidas. O tratamento da mãe deve ser sempre ponderado já que só deverá ocorrer se os benefícios para a mãe forem superiores aos riscos para o feto.

(...) Os efeitos prejudiciais dos fármacos no feto podem ocorrer em qualquer momento da gravidez e este conceito deverá estar presente sempre que se prescreva a uma mulher em idade fértil ou a um homem que pretende ser pai. Pode, no entanto, ser também prejudicial o receio excessivo do uso de fármacos durante este período , o que pode conduzir à situação de doença não tratada, à falta de cumprimento da grávida.(...)

Poucos fármacos mostraram ser teratogénicos de forma conclusiva no Homem, mas sem qualquer dúvida, nenhum fármaco é seguro no início da gravidez.
Durante o primeiro trimestre, os fármacos têm efeitos teratogénicos situando-se o risco maior entre a 3ª e 11ª semana de gravidez (fase de organogénese) devendo, sempre que possível, ser evitados. A serem necessários, preferir os já largamente utilizados, em vez dos novos, menos conhecidos, na menor dose eficaz, optando por formulações com um só fármaco, em vez de outras com dois ou mais componentes. Durante o segundo e terceiro trimestres podem afectar o crescimento e o desenvolvimento funcional ou ter efeitos tóxicos sobre os tecidos fetais. Se dados à mãe muito próximo do fim da gravidez, ou durante o parto, podem ter efeitos adversos não só na evolução do trabalho de parto como no recém-nascido, após o nascimento.


De acordo com o Manual Merk em http://www.manualmerck.net/., nomeei alguns dos fármacos contraindicados:


Talidomida Foi introduzido na Europa em 1956, como tratamento para a gripe ou como sedativo. Em 1962, descobriu-se que, se as gestantes tomassem talidomida quando os órgãos do feto estavam em desenvolvimento, produziam-se anomalias congénitas, como um desenvolvimento incompleto dos braços e das pernas, bem como malformações do intestino, do coração e dos vasos sanguíneos.

Isotretinoína NegritoUtilizada para tratar o acne grave, a psoríase e outros problemas cutâneos, provoca grandes anomalias congénitas. Entre as mais significativas destacam-se as deficiências cardíacas, orelhas pequenas e hidrocefalia.O risco de anomalias congénitas é de cerca de 25 %.

Etretinato Utilizado para tratar problemas cutâneos, também produz anomalias congénitas. Como este fármaco se armazena na gordura que há sob a pele e se liberta lentamente, pode continuar a provocar anomalias congénitas durante 6 meses ou mais depois de a mulher deixar de o tomar. Por isso, às mulheres que consomem este fármaco é recomendado esperar pelo menos um ano antes de engravidar.

Hormonas sexuais As hormonas androgénicas (masculinizantes), tratamento habitual para vários proTamanho do tipo de letrablemas sanguíneos, bem como os progestagénios sintéticos, tomados durante as primeiras 12 semanas depois da fecundação, provocam masculinização dos órgãos genitais de fetos femininos. Os contraceptivos orais não contêm quantidade de progesterona suficiente para produzir estes efeitos.


Dietilestilbestrol (DES) Um estrogénio sintético, provoca cancro vaginal nas adolescentes cujas mães tomaram este fármaco durante a gravidez. Com o passar do tempo, estas raparigas podem ter uma cavidade uterina anormal, sofrer de problemas menstruais, debilidade do colo uterino (incompetente), que pode ser causa de abortos, e aumento da incidência de gravidezes ectópicas ou de partos em que o feto morre pouco antes de nascer ou imediatamente depois. Os meninos expostos ao dietilestilbestrol podem ter anomalias no pénis.

Meclozina A meclozina, que se costuma tomar para os enjoos durante as viagens e para as náuseas e vómitos, provoca anomalias congénitas nos animais, mas não foram detectados os mesmos efeitos nos seres humanos.


Anticonvulsivantes A trimetadiona, cujo risco é de cerca de 70 %, e o ácido valpróico, com cerca de 1 %. Crê-se que a carbamazepina, outro anticonvulsivante, provoca um significativo número de anomalias congénitas menores. Foi atribuído ao anticonvulsivante fenitoína o desenvolvimento de diversas anomalias.
Os recém-nascidos que antes do nascimento foram expostos à fenitoína e ao fenobarbital podem ter hemorragias facilmente, porque estes fármacos provocam uma deficiência de vitamina K, necessária à coagulação.
As mulheres com epilepsia, embora não tomem anticonvulsivantes durante a gravidez, têm mais probabilidades de ter recém-nascidos com anomalias congénitas do que as mulheres que não têm epilepsia.

Vacinas Excepto em circunstância especiais, às mulheres grávidas ou que poderão está-lo não se aplicam vacinas que contenham vírus vivos. A vacina contra a rubéola, feita com vírus vivos, pode causar infecção tanto na placenta como no feto em desenvolvimento. As vacinas com vírus vivos (como as do sarampo, a parotidite, a poliomielite, a varicela e a febre amarela) e outras vacinas (como as da cólera, da hepatite A e B, da gripe, da peste, da raiva, do tétano, da difteria e da febre tifóide) são administradas às mulheres grávidas apenas no caso de existir um risco importante de serem infectadas com um desses microrganismos.


Fármacos tiróideos O iodo radioactivo que se administra a uma mulher grávida para tratar uma tiróide hiperactiva (hipertiroidismo) pode atravessar a placenta e destruir a tiróide do feto, ou provocar uma diminuição grave da actividade da referida glândula (hipotiroidismo). O propiltiouracilo e o metimazol, fármacos que também se usam para tratar uma tiróide hiperactiva, atravessam a placenta e podem aumentar o tamanho da tiróide do feto. Quando é necessário, o propiltiouracilo é o mais usado porque é mais facilmente tolerado pela mãe e pelo feto.


Hipoglicemiantes orais Os fármacos hipoglicemiantes são empregados para reduzir os níveis de açúcar (glicose) no sangue nas pessoas que sofrem de diabetes, mas não costumam controlar a diabetes nas mulheres grávidas e podem provocar baixas muito acentuadas de glicose no sangue (hipoglicemia) dos recém-nascidos. Por isso, é preferível administrar insulina para tratar a diabetes das gestantes.


Analgésicos opiáceos e anti-inflamatórios não esteróides
Os analgésicos opiáceos e os anti-inflamatórios não esteróides (AINE), como a aspirina, chegam ao feto em quantidades significativas se forem ingeridos por uma mulher grávida. Os filhos de mulheres dependentes dos analgésicos narcóticos (opiáceos) podem-se tornar toxicodependentes antes do nascimento e mostrar sintomas de privação entre as 6 horas e os 8 dias depois do parto. Se forem tomadas grandes doses de aspirina, podem produzir-se hemorragias na mãe ou no recém-nascido. A aspirina, como outros salicilatos, pode aumentar os níveis de bilirrubina no sangue do feto, provocando icterícia e, por vezes, lesões cerebrais.


Ansiolíticos e antidepressivos Os ansiolíticos provocam anomalias congénitas quando são administrados durante o primeiro trimestre da gravidez, apesar de este efeito ainda não ter sido provado. A maioria dos antidepressivos parecem ser bastante seguros se forem usados durante a gravidez, mas o lítio pode provocar anomalias congénitas (principalmente no coração). Os barbitúricos, como o fenobarbital, administrados a uma mulher grávida, têm tendência para reduzir a icterícia ligeira que se observa nos recém-nascidos.


Antibióticos O tratamento com antibióticos durante a gravidez é uma fonte potencial de problemas. As tetraciclinas atravessam a placenta e acumulam-se nos ossos e nos dentes do feto, onde se combinam com o cálcio.
A administração de antibióticos como a estreptomicina ou a kanamicina durante a gravidez pode lesar o ouvido interno do feto e até provocar surdez. O cloranfenicol não danifica o feto, mas provoca uma grave doença no recém-nascido conhecida como síndroma do bebé cinzento. A ciprofloxacina não deverá ser tomada durante a gravidez porque foi provado que nos animais provoca anomalias nas articulações. Pelo contrário, as penicilinas parecem ser inócuas.
A maioria dos antibióticos com sulfonamida, administrados no final da gravidez, podem fazer com que o recém-nascido contraia icterícia, que pode provocar uma lesão cerebral. No entanto, existe um antibiótico com sulfonamida, a sulfasalazina, que muito raramente provoca este problema.


Anticoagulantes O feto em desenvolvimento é extremamente sensível aos dicumarínicos, fármacos que evitam a formação de coágulos (anticoagulantes). Em até 25 % dos bebés expostos a estes fármacos durante os primeiros 3 meses de gravidez são detectadas anomalias congénitas significativas. Além disso, há risco de que ocorra uma hemorragia tanto na mãe como no feto. Se uma mulher grávida for propensa a formar coágulos no sangue, a heparina é uma alternativa muito mais segura.


Fármacos para o coração e para os vasos sanguíneos
A administração destes fármacos durante a gravidez é necessária para tratar certos problemas que são crónicos ou que surgem durante a gravidez, como a pré-eclampsia (hipertensão, presença de proteínas na urina e acumulação de líquidos durante a gravidez) e a eclampsia (convulsões em consequência da pré-eclampsia). Em geral, estes problemas são consequência de uma descida demasiado rápida da tensão arterial da mãe, que provoca uma redução considerável do afluxo sanguíneo à placenta. Do mesmo modo, deve ser evitada a administração dos inibidores do enzima conversor da angiotensina e dos diuréticos tiazídicos, porque podem provocar graves problemas fetais. A digoxina, utilizada para tratar a insuficiência cardíaca e algumas anomalias da frequência cardíaca, atravessa a placenta muito facilmente, embora os seus efeitos no bebé, antes ou depois do parto, sejam muito escassos.
Alguns fármacos, como a nitrofurantoína, a vitamina K, as sulfonamidas e o cloranfenicol, podem provocar uma destruição dos glóbulos vermelhos das gestantes e dos fetos com deficiência da glicose-6-fosfatodesidrogenase (G6PD), um problema hereditário que afecta as membranas dos glóbulos vermelhos.

Esta lista encontra-se mais detalhada em









domingo, 5 de setembro de 2010

Fármacos vs condução


Alguns fármacos devido às suas propriedades psicotrópicas são incompatíveis com a condução de veículos na via pública. Segundo o livro do código, comete uma infracção classificada como muito grave quem conduzir sob influência de substâncias psicotrópicas e perturbantes do estado físico, mental ou psicológico e é punido com pena de prisão até 1 ano ou pena de multa até 120 dias.
Nem todos os medicamentos são incompatíveis com a condução, dessa lista consta apenas os que podem provocar sintomas como, por exemplo:

-Sonolência


-Tonturas


-Perda de consciência


-Alteração da visão e audição


-Aumento do tempo de reacção


-Alterações de comportamento diversas


-Risco de hipotensão


-Vertigens.

Para saber se um determinado medicamento é compatível com a condução basta recorrer às informações da bula do medicamento ou junto de um profissional de farmácia.
O grau de interacção dos fármacos com a condução depende dos efeitos da droga em si, mas também da posologia e do próprio organismo do sujeito que a toma.
Conclui-se que, é preciso ter cuidado com a compatibilidade entre os medicamentos e a condução para uma maior segurança e menor sinistralidade nas estradas e portanto esse cuidado ajuda em preservar a saúde pública e promover o medicamento como forma de ajudar a saúde e qualidade de vida das pessoas e não como mais uma razão para haver acidentes na estrada.


para mais informações sobre os fármacos incluidos nos sintomas referidos consultar http://www.infarmed.pt/prontuario/framecapitulos.html
O código da estrada da categoria B

Joel Mariano, estudante de farmácia da ESSG

segunda-feira, 3 de agosto de 2009

A Gripe A tem sido um fenómeno que se propaga em larga escala.
De facto, o exagero e as preocupações obcessivas relativamente a esta pandemia, são um problema que só pode ser solucionado se a população for devidamente INFORMADA e precavida.
Trata-se de uma doença respiratória aguda, causada pelo vírus da gripe de tipo A. A taxa de mortalidade é, até à data, baixa e a doença demora entre 7 e 10 dias a passar. Actualmente, há três subtipos do vírus da gripe do tipo A: H1N1, H1N2 e H3N2. O surto que surgiu inicialmente no México e nos Estados Unidos e se tem vindo a disseminar pelo Mundo, atingindo mais de 70 países neste momento, é causado por uma variante do H1N1.

Entre humanos, a gripe A transmite-se como a gripe sazonal, através da tosse e espirros. O contágio pode também ocorrer ao tocar em objectos contaminados com o vírus e levar as mãos à boca ou ao nariz. O vírus não se transmite pelo consumo de carne de porco ou seus derivados (por exemplo, chouriço) pois as elevadas temperaturas de cozedura eliminam o vírus.


O diagnóstico é feito pela análise das secreções respiratórias ou sangue.
De um modo geral, a Gripe A destaca-se da Gripe comum nas variações dos seguintes sintomas:
- Febre: Início súbito a 39º ou mais / baixa sem ultrapassar os 38º
- Arrepios: Frequentes/ Esporádicos
- Congestão nasal: Fraca ou inexistente / Forte
- Tosse: Intensa e seca/ Pouco intensa
- Dor de garganta: Fraca/ Forte
- Dores musculares: Intensas/ Moderadas
- Ardor de olhos: Intenso/ Leve

http://aeiou.visao.pt/guia-sobre-a-gripe-a=f516586


Perante sintomas gripais, é possível prevenir a propagação do vírus:

- lave frequentemente as mãos durante, pelo menos, 20 segundos, com água e sabão, sobretudo depois de espirrar ou tossir;
- cubra a boca e nariz quando espirrar ou tossir, de preferência, com um lenço de papel;
evite levar as mãos aos olhos, boca e nariz;
- utilize lenços de papel e deite-os fora, em sacos de plástico fechados;
- limpe superfícies sujeitas a contacto manual (como maçanetas das portas) com um produto de limpeza comum;
- se estiver num país onde existe um surto, evite locais com grande afluência, como centros comerciais, e o contacto com doentes. Contacte as linhas telefónicas de aconselhamento ou dirija-se aos serviços de saúde locais, se tiver febre alta e sintomas gripais (tosse seca, dores no corpo e de cabeça, falta de ar, vómitos e diarreia).

Os antivíricos podem ser usados de forma preventiva para contactos muito próximos de alto risco. Contudo, deve falar primeiro com um médico, já que podem surgir efeitos secundários não negligenciáveis, além de que o uso indiscriminado pode criar resistências ao mesmo pelo vírus.

A Direcção-Geral da Saúde recomenda a monitorização do estado de saúde durante 7 a 10 dias após o regresso, mas apenas se esteve em contacto com um doente. Em caso de sintomas gripais, nos 7 a 10 dias após o regresso, deve ficar em casa e evitar contacto como outras pessoas. Logo que possível, ligue para a Linha Saúde 24 (808 24 24 24): um técnico de saúde irá fazer-lhe algumas perguntas para perceber se pode tratar-se de gripe H1N1 e, nesse caso, orientá-lo para os serviços competentes.

baseado em http://www.deco.proteste.pt/saude/gripe-a-respondemos-as-suas-duvidas-s562971.htm

Parece-me necessário reflectir sobre a grande afluência ao Tamiflu.O Tamiflu tem vários efeitos adversos, que ocorrem em mais de 1% dos participantes em testes clínicos: náuseas, reacções alérgicas, vómito, dores abdominais e dor de cabeça. Reações mais raras incluem hepatite e elevação de enzimas renais. Usuários ainda reportaram necrolise tóxica epidérmica, arritmia cardíaca, convulsões e agravamento de diabete. O mais preocupante, no entanto são os problemas neurológicos: delírio, alucinações e tendências suicidas. Oito pessoas se suicidaram no Japão após tomar Tamiflu. De acordo com a FDA, 54% das crianças que tomaram tamiflu exibiram comportamento anormal.
É necessário repensar possíveis alternativas que garantam mais segurança para os doentes. De facto, a medicina natural é uma alternativa que deveria ser repensada e utilizada com mais frequência. As aplicabilidades são frequentemente menosprezadas o que é lamentavel.

http://curapelanatureza.blogspot.com/2009/07/para-combater-as-ameacas-de.html


Passar a usar máscara em locais públicos não parece ser uma solução consensual. A evidência de que essa barreira funcione eficazmente como protectora para quem não está infectado com o vírus H1N1 é escassa. De acordo com o clínico Constantino Sakellarides"Trata-se de um obstáculo físico e, por isso, terá o seu efeito; mas nunca deve substituir os comportamentos cautelosos".
"A máscara funciona, sim, para quem está doente, de forma a não transmitir a infecção a outras pessoas. Além disso, o uso de máscara é mal visto nas sociedades ocidentais e pode gerar medo desnecessário"




http://aeiou.visao.pt/mascaras-sim-ou-nao=f516604


Os laboratórios Novartis já desenvolveram a vacina, mas só estará disponível para testes em Setembro. Em Dezembro poderão ser comercializadas mundialmente. O Governo português já efectuou uma pré-reserva de vacinas para 30% da população. É também aconselhada a administração da vacina sazonal aos grupos de risco, em Setembro.
http://aeiou.visao.pt/formas-de-contagio=f516594

GRIPE....ou Constipação?






Todos os anos há surtos de gripe atingindo diversas comunidades e com gravidade variável. Etiologicamente, a gripe provém de um organismo infeccioso, o vírus.
As epidemias de gripe podem ser causadas pelo vírus Influenza dos tipos A ou B e as pandemias apenas se têm associado a vírus do tipo A. O vírus Influenza do tipo C provoca apenas doença ligeira, não estando associado a surtos, epidemias ou pandemias, e não sendo, por isso, controlado pelas entidades responsáveis pela saúde pública.
O vírus Influenza infecta o tracto respiratório (nariz, seios nasais, garganta, pulmões e ouvidos) podendo atingir diferentes espécies (humanos, aves, suínos, etc.).
Existe uma especificidade de certas estirpes para cada espécie, isto é o vírus que, por exemplo, infectam habitualmente as aves só raramente infectam humanos. No entanto, os vírus específicos de uma espécie podem sofrer uma mutação que lhes confere capacidade de infectar outra espécie.



O vírus transmite-se facilmente de pessoa para pessoa através das gotículas emitidas com a tosse ou os espirros. Uma vez dentro do organismo, o vírus destrói a membrana mucosa do tracto respiratório e infecta as células. É relativamente frequente a proliferação bacteriana nas membranas mucosas danificadas pela infecção pelo vírus influenza, que provocam infecções secundárias como pneumonia, sinusite, faringite, otite ou bronquite ( situações em que o médico poderá prescaver um antibiótico).




De facto é possível diferenciar a constipação de uma gripe pelos sintomas.
A gripe ao invés da constipação apresenta estados febris mais elevados durante 3-4 dias, dor de cabeça forte, dor no corpo frequente com fadiga e fraqueza, tosse moderada a forte, com complicações associadas como pnemonia e bronquite. A constipação surge associada a nariz entopido, espirros, garganta inflamada com eventual tosse seca, congestão dos seios nasais e dor nos ouvidos.
A Gripe é habitualmente tratada sintomaticamente com antigripais.Os Antigripais são medicamentos capazes de combater os sintomas da gripe . Contém princípios activos como paracetamol (analgésico e anti-pirético), vitamina c (antioxidante que intervém no sistema imunitário), cafeína ( estimulante), bromofeniramina ( anti-histamínico) entre outros.
É necessário ter alguma precaução no aconselhamento de tais medicamentos, pois sendo combinações de substâncias activas o risco de reacções adversas aumenta consideravelmente.
O Paracetamol é no entanto, o princípio activo de eleição.
Eventualmente podem ser utilizados descongestionantes nasais ou expectorantes, dependendo das características sintomáticas apresentadas.
Se o tratamento não responde a antigripais, é necessário efectuar com medicamentos antivíricos, os quais devem ser prescritos pelo médico. (E NÃO ANTIBIÓTICOSO, estes são ineficazes contra a infecção viral mas podem ser prescritos se surgir uma infecção bacteriana secundária à gripe).

Existem vacinas anuais para a prevenção da infecção ( as quais deverão ser administradas no outono), nomeadamente para grupos de risco (idosos, crianças e doentes crónicos).
Uma vez que o vírus sofre alterações frequentes que o transformam num organismo diferente, a vacinação deve também ser repetida anualmente para poder ser eficaz. Estudos apontam para que a vacina da gripe oferece uma protecção de 30% a 90% aos indivíduos vacinados.


De facto, é possível prevenir eventuais gripes adoptando um estilo de vida saudável. É também relevante lembrar que existem alternativas naturais as quais são eficazes:

- Alimentação equilibrada evitando produtos pré-cozidos, açúcar, sal, (etc) preferindo alimentos frescos da época, nomeadamente, frutas e verduras. Tais actos permitião reduzir o número substâncias tóxicas ingeridas provenientes da alimentação e promove a activação do sistema imunológico pela absorção de vitaminas e minerais necessários:
a) vitaminas A, C, E e D e minerais como o selénio e o zinco
b) plantas específicas:

Equinácea( activa o sistema imunológico perante infecções pelo que deve ser consumido no início dos sintomas)


Alho ( anti-infeccioso viral e bacteriano contendo também vitamina A, C e E )


Ginseng( aumenta a função imunológico e potencializa a energia e o vigor, promovendo a eficiência física e mental e resistência ao stresse e às doença)

Alcaçuz( uma planta frequentemente receitada na Europa pelo seu papel activo no sistema imunitário, inibe vírus, reduz irritações na garganta, expectoração e protector gástrico sendo útil para inflamações gástricas)

Hissopo (possui efeitos benéficos no tratamento de infecções respiratórias, na forma de infusão é utilizado como expectorante forte, reduz a febre; é necessário ter alguns cuidados com o óleo essencial, que, consumido em excesso, pode causar convulsões)

Anis-estrelado (acção expectorante, espasmódica, carminativa, estomática e antisséptica, sendo indicado contra falta de apetite, gastrite, enterite, flatulência, espasmos gastrintestinais, tosse e bronquite, usado topicamente em micoses)
Esta planta serve de matéria-prima na fabricação do medicamento antiviral Tamiflu. O uso em excesso é prejudicial à saúde. Deve ser administrado no início dos sintomas.

Adaptado de:
http://curapelanatureza.blogspot.com/2009/07/antivirais-naturais-contra-gripe-suina.html




terça-feira, 19 de maio de 2009

I Simposio de Farmácia na Guarda

O I Simpósio de Farmácia na Guarda decorrerá dia 29 de Maio.
Organizado por alunos do I Curso de Licenciatura em Farmácia e professores da Escola Superior de Saúde da Guarda, é um evento que promete temáticas variadas e abrangentes para qualquer profssional de saúde com prelectores idoneos na matéria.
As sessões de abertura e encerramento contam também com a participação de Tunas Académicas.






As inscrições já estão abertas. Para mais informações visitem:


http://www.ess.ipg.pt/evento.asp?ev=25
http://www.simposiodefarmacia2009.blog.com/

terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

Erros de medicação nas II Jornadas das Tecnologias da Saude


O Instituto Politécnico da Guarda (IPG), em colaboração com a Escola Superior de Saúde e a Escola Superior de Tecnologia e Gestão, vai promover, no dia 30 de Abril de 2009, as II Jornadas sobre Tecnologia e Saúde.

O programa ja está disponível em:

A Escola Superior de Saúde da Guarda estará representada por três alunas do I curso licenciatura em Farmácia (Daniela Santos, Ana Marisa Cruz, Noémia Lima) com o poster "Erros da medicação e as novas tecnologias".

Resumo:


De acordo com Nérie E. e tal, estima-se que 1 a 2% dos pacientes hospitalizados, nos EUA, sofrem danos resultantes de erros de medicação e que cada erro resulta num custo adicional de 4700 a 5000 dólares, excluindo-se os custos legais (…) Em Portugal, a polémica instaurou-se quando foi publicamente expresso que morrem anualmente 7.000 doentes hospitalizados devido à administração errada de medicamentos. Estes erros, apesar de serem evitáveis, «existirão sempre e sem culpados» (…) JN online 26-10-2008

Erros de Medicação definem-se como qualquer incidente que pode ser evitado e que ocorra devido a uma utilização inadequada de um medicamento, produzindo ou não dano no doente. Podem ser devidos à prática profissional, aos produtos utilizados, aos procedimentos do sistema (incluindo a comunicação e etiquetagem), acondicionamento e denominação do produto, composição, dispensa, distribuição, administração, monitorização e utilização.

Os erros são habitualmente conotados como “Erro do sistema”, assim, ao não serem identificados e enquadrados na fase do processo em que decorre não permite a correcta análise, aumentando a probabilidade de obtenção de novas ocorrências. A eficácia e efectividade de um sistema de saúde dependem da adopção de uma política de controlo da qualidade, padronizando técnicas e processos realizados pelos profissionais. (...)


Face ao exposto, no âmbito das Tecnologias da Saúde, é possível prevenir eventuais erros adoptando estratégias eficazes que possam auxiliar os profissionais de saúde e ainda reduzir as despesas do SNS. Deste modo, é necessário formação/ informação dos profissionais envolvidos e também introduzir sistemas automatizados em todo o processo de distribuição do medicamento, permitindo facilitar a actuação destes profissionais e garantir um controlo da qualidade de todo o processo. (...)

sexta-feira, 2 de janeiro de 2009

quinta-feira, 25 de dezembro de 2008

E "bibó" genérico...



Em tempos de crise o "Tuguinha" quer bom produto e a menor preço . O impacto da introdução dos genéricos no mercado português tem sido notável. A ascenção, embora lenta, é manifesta nos consumidores que adoptam agora uma atitude cada vez mais confiante, perante as campanhas de marketing do governo. De facto, as multinacionais farmacêuticas que sempre dominaram o mercado português, embora relutantes, inevitavelmente, muitas cederam à necessidade de investir neste "capital de risco".
No que consta a confiança da utilização dos genéricos, nas perspectivas médicas e farmacêuticas, questiona-se a biodisponibilidade/ eficácia do fármaco genérico relativamente ao referência. Na perspectiva do consumidor, importa colmatar que os genéricos são submetidos a iguais testes de bioequivalência que os referência, sendo por isso os únicos que podem substituir o respectivo medicamento de marca. À semelhança de outros países, a adopção de genéricos é uma medida necessária que visa auxiliar a população, sobretudo idosa com menor poder de compra e doentes crónicos, cuja terapêutica prolongada e composta por diferentes fármacos assume custos exorbitantes face ao salário médio de um português. Em suma, os medicamentos genéricos têm a mesma qualidade, eficácia e segurança a um preço inferior ao do medicamento original.






Mas afinal o que são genéricos? medicamentos referênca? medicamentos marca? medicamentos similares?


Os medicamentos referência / marca são, normalmente, medicamentos inovadores, cuja eficácia, segurança e qualidade foram comprovadas cientificamente . São os medicamentos que, geralmente, se encontram há bastante tempo no mercado e têm uma marca comercial conhecida.

Os medicamentos similares apresentam a mesma concentração, forma farmacêutica, via de administração, posologia e indicação terapêutica do medicamento de referência (ou marca), mas não têm bioequivalência comprovada com o medicamento de referência.

O medicamento genérico é aquele que contém igual princípio activo, na mesma dose e forma farmacêutica, é administrado pela mesma via e com a mesma indicação terapêutica do medicamento de referência no país, apresentando a mesma segurança que o medicamento de original .
O Decreto-Lei n.º 242/2000, de 26 de Setembro define que os medicamentos genéricos têm de obedecer às seguintes

a) Ser essencialmente similar de um medicamento de referência


b) Tenham caducado os direitos de propriedade industrial relativos às respectivas substâncias activas ou processo de fabrico;


c) Não invoquem a seu favor indicações terapêuticas diferentes relativamente ao medicamento de referência.


São identificados pela Denominação Comum Internacional (DCI) das substâncias activas, seguida do nome do titular da AIM, da dosagem e da forma farmacêutica e da sigla «MG», inserida na embalagem exterior do medicamento.


Garantia da qualidade, segurança e eficácia de acordo com o Decreto-Lei n.º 72/91, de 8 de Fevereiro é obrigatória a demonstração da bioequivalência com base em estudos de biodisponibilidade ou quando estes não forem adequados, a demonstração ou equivalência terapêutica por meio de estudos de farmacologia clínica apropriados ou outros a solicitar pelo INFARMED




Quais são as vantagens ?


- São medicamentos cujas substâncias activas se encontram no mercado há vários anos e que, por essa razão, apresentam maior garantia de efectividade e permitem um melhor conhecimento do respectivo perfil de segurança.


- Apresentam a mesma qualidade do medicamento de referência, traduzida na demonstração de bioequivalência, através de estudos de biodisponibilidade (Decreto-Lei n.º 72/91, de 8 de Fevereiro).


- São 35% mais baratos do que o medicamento de referência, com a mesma forma farmacêutica e igual dosagem caso não exista grupo homogéneo, o que se torna uma vantagem económica, para os utentes porque estes medicamentos são substancialmente mais baratos do que o medicamento de referência, e para o SNS porque permite uma melhor gestão dos recursos disponíveis. No caso de existir grupo homogéneo, o preço de venda ao público é igual ou inferior ao preço de referência desse grupo.


- A prescrição por DCI ou por nome genérico representa uma prescrição de base mais científica e mais racional.


- Maior rapidez na obtenção de AIM, associada a uma simplificação de todo o processo (está dispensada a apresentação dos relatórios dos peritos sobre os ensaios farmacológicos, toxicológicos e clínicos (Decreto-Lei n.º 72/91, de 8 de Fevereiro).



Referência bibliográfica:






Em dias d festa esta será a última entrada de 2008, o blog precisa de alguns dias para recuperar da ressaca :)

Aqui por estes lados...há neve, muita neve!

Faço votos para que tenham um Feliz Natal e um ano 2009 cheio de boas surpresas ;)



Foto: Guarda 2008


Esta obra de arte merece também um cantinho deste espaço... é de facto um bonito exemplar de Vila Real. Gostei especialmente do adorno metalizado e da pochete na patinha esquerda, imagino o que estaria a pensar : "- Ai querida, se a menina nao se despacha a tirar foto, daqui a nada tenho o verniz a estalar... " É de facto uma coelhinha bonita que nasceu nas mãos da Márcia e do pai da Márcia. A Vivi é uma coelhinha muita linda e de respeito!! Não sei se a bicheza ja foi baptizada mas cá pra mim, tem cara de Pitucha Conhaque... para a família é a vivi, claro :)
Foto: boneco de neve da Marcia, Vila Real 2008

domingo, 16 de novembro de 2008

Cronobiograma feminino


Todas as pessoas fascinantes têm algo a esconder: geralmente a sua total dependência da apreciação dos outrosCyril Connolly

1 aos 5 anos:
A mulher não tem a mínima ideia do que ela seja.
5 aos 10 anos:
Sabe que é diferente dos meninos,
mas não entende porquê.
10 aos 15 anos:
Sabe exactamente porque é diferente, e começa a tirar proveito disso.
25 aos 30 anos:
Nessa fase formam 5 grupos distintos:

G1 As que casaram por dinheiro
G2 As que casaram por amor
G3 As que não casaram
G4 As que simplesmente casaram
G5 As inteligentes


G1: descobrem que dinheiro não é tudo na vida, sentem falta de uma paixão.
G2: descobrem que paixão não é tudo na vida, sentem falta do dinheiro.
G3: não importa o dinheiro e a paixão, sentem falta mesmo é de um homem .
G4: não entendem por que casaram.
G5: descobrem que ter inteligência não é tudo na vida.


30 aos 35 anos:
Sabe exactamente onde errou e "tinge" o cabelo de loiro. Vai para academia.
35 aos 40 anos:Procura ajuda espiritual.
40 aos 45 anos:Abandona a ajuda espiritual e procura ajuda médica, com analistas e cirurgiões plásticos.
Após os 50 anos:Finalmente se descobre, se aceita e começa a viver!
Mas aí vem a osteosporose e o reumatismo e lasca tudo !


http://amigosdofreud.blogspot.com/



"O maior problema e o único que nos deve preocupar é vivermos felizes" Voltaire

sábado, 18 de outubro de 2008

1 Portugues, 2 embalagens de tranquilizantes



Segundo o Relatório 2004 da Organização Internacional de Controlo de Estupefacientes, Portugal lidera a taxa de consumo de substâncias psicotrópicas lícitasTranquilizantes e Anti-depressivos como Valium, Diazepam, Lorax. A tendência para o abuso lícito e ilícito de tranquilizantes é confirmada por indicadores do INFARMED – Instituto Nacional da Farmácia e do Medicamento, cujo estudo “Evolução do consumo de benzodiazepinas em Portugal de 1995-2001” aponta para um crescimento do consumo de benzodiazepinas (prescritas para redução de ansiedade, indução de sono e acalmar sintomas de pânico, etc.) de 26.36%, tendo passado de 70,48 para 89,06 DHD. As benzodiazepinas mais consumidas foram o alprazolam, lorazepam e diazepam, representando estes três fármacos 55,87% do consumo em 2001 (...)
Diazepam, bromazepam, lorazepam, triazolam, flurazepam, clorazepam, etc., são as drogas mais consumidas em todo o mundo sendo considerado o seu consumo um problema de saúde pública nos países mais desenvolvidos.(...)Do ponto de vista orgânico ou físico, as BZN são drogas relativamente seguras, dado ser necessárias grandes doses para gerar efeitos graves como hipotonia muscular, dificuldade em manter-se de pé e caminhar, tensão baixa, desmaios, e mesmo coma (que agravado sob consumo adicional de álcool). Estudos apontam para a suspeita do poder teratogénico das BZN durante a gravidez, podendo provocar lesões ou defeitos físicos no neonatais,malformações estas congénitas associadas a tranquilizantes menores como diazepam."



As benzodiazepinas actuam selectivamente em vias polissinápticas do SNC. Os mecanismos e os locais de acção precisos não estão ainda totalmente esclarecidos. O receptor das benzodiazepinas, situado na estrutura de um dos receptores do GABA designado por GABA A. Sabe-se que as benzodiazepinas modulam a acção do próprio GABA, promovendo a hiperpolarização das células onde actuam, por favorecer a abertura do canal de cloro, inibindo deste modo gerar-se potencial de acção. As benzodiazepinas distinguem-se entre si, essencialmente, pelas suas propriedades farmacocinéticas. Do ponto de vista farmacodinâmico ainda não é possível fazer distinções sistemáticas, embora só para algumas esteja comprovada a acção antiepiléptica. Deve-se notar, no entanto, que numa perspectiva pragmática as benzodiazepinas distinguem-se entre hipnóticas e ansiolíticas. Esta distinção é de alguma forma artificial na medida em que todas são ansiolíticas e que todas podem modificar o sono desde que se atinjam doses eficazes. O que as distingue, contudo, é que as benzodiazepinas ditas hipnóticas são fármacos potentes que podem por isso modificar as condições do sono em doses relativamente baixas, enquanto que as benzodiazepinas ditas ansiolíticas são menos potentes, o que permite a existência de uma "janela terapêutica" em que é possível obter uma acção ansiolítica sem interferir significativamente com o sono.

Todas as benzodiazepinas podem induzir tolerância, dependência física e psíquica. As benzodiazepinas de curta duração de acção são as que têm maior potencial de induzir dependência. Por outro lado, a tolerância para os efeitos hipnóticos das benzodiazepinas desenvolve-se rapidamente, pelo que os tratamentos que têm como objectivo o tratamento da insónia devem ser de curta duração. As benzodiazepinas estão contra-indicadas na apneia do sono. Habitualmente há necessidade de reduzir a dose das benzodiazepinas quando há IR. Em casos de intoxicação está indicado o flumazenilo como Antagonista.

As benzodiazepinas são a alternativa para os barbitúricos. Estas são claramente vantajosas na medida em que não têm acção depressora do centro respiratório, sendo por isso de uso mais seguro, além de terem maior especificidade sobre a sintomatologia ansiosa.
Indicações:
Ansiedade simples ou secundária, depressão, insónias,convulsões,epilepsia ( só algumas),indução da hipnose,Delirium tremens,como adjuvante na indução da anestesia geral;em procedimentos médicos invasivos para acalmar o doente (e.g. endoscopia);como relaxante muscular.
Efeitos Adversos:
Sedação (se usado como ansiolítico),alguma euforia,amnésia,indiferença e má avaliação do perigo(tendem a responder menos a agressões por outros indíviduos),exacerbação de muitos efeitos do alcool, confusão, hipotermia, dependência, aumento da hostilidade, ataxia, anemia hemolítica ,alucinações.
Risco menor de depressão respiratória ou cardiovascular em overdose, embora se tomadas concomitantemente com outros depressores do SNC, como o alcool, o risco aumenta.

Dependência
Causam dependência psicológica e física, dependente da dosagem e duração do tratamento. A dependência física estabelece-se após 6 semanas de uso, mesmo que moderado.
O uso crónico cria tolerância obrigando a aumentar a dose para obter os mesmos efeitos, razão por que actualmente não está indicada a sua administrção para lá das três semanas, em casos não complicados.
O seu síndrome de privação/abstinência após uso prolongado (mais de 2 meses) inicia-se alguns dias após paragem da administração, atingindo um período ainda desconhecido que pode ir até aos dois, três anos. Caracteriza-se por tremores, tonturas, ansiedade, insónias, perda do apetite, delirium tremens, delusões, suores, e por vezes convulsões ou psicoses.

Benzodiazepinas agrupadas
Duração ultra-curta (menos de 6 horas) (hipnóticos e indutores do sono)
Triazolam: Pode causar ataques de mau humor e fúria violenta em alguns doentes devido aos sintomas de privação rápidos. Retirado do mercado em alguns países por essa razão.
Midazolam: Dormonid
Flunitrazepam: Rohypnol

Duração curta (6-10h) (hipnóticos, ansiolíticos)
Oxazepam
Duração intermédia (10-20h) (ansiolíticos, hipnóticos)
Lorazepam
Clordiazepóxido: 5-25h.
Temazepam
Alprazolam

Duração longa (ansiolíticos)
Diazepam: Valium.
Clonazepam: Rivotril
Prazepam
Bromazepam: Lexotan

Posto isto, haverá alternativas viáveis que se apresentem vantajosas, face à química medicamentosa das benzodiazepinas?


Após leitura de alguns artigos pude constatar que existem algumas possibilidades:

1-Terapia de relaxamento: yoga, judo, acupunctura...

2-Buspirona, que pertence a mais nova classe de medicamentos chamada de azapironas. Nalguns casos específicos, podem ser usados certos antidepressivos sedativos, quando a insónia está associada à depressão ou para fazer o desmame dos hipnóticos. A buspirona demora mais tempo para produzir benefícios e pode ter efeitos colaterais como tontura, dor de cabeça e náusea, mas vicia menos que o alprazolam. Além disso, alguns médicos dizem ter obtido sucesso no tratamento da ansiedade com antidepressivos, especialmente SSRIs.

3-Extractos de valeriana. Os medicamentos à base desta planta representam uma alternativa interessante. No entanto, a sua eficácia ainda não pode ser medida com rigor nomeadamente porque ainda se desconhecem todos os princípios activos e por alguns problemas de qualidade.

4- Anti-histamínicos. Para tratar insónias ligeiras, podem ainda ser prescritos certos anti-histamínicos, aproveitando a sua capacidade de provocar sonolência como efeito secundário. Mas esta solução só raramente é utilizada.

Em todo o caso é importante saber que só o médico pode avaliar a gravidade dos sintomas e prescrever o tratamento mais adequado. Os tratamentos podem passar por combinar psicoterapias e técnicas de relaxamento, em vez de recorrer a medicamentos.
Caso sofra de uma perturbação do sono continuada, o mais provável é que o médico lhe recomende psicoterapia (nomeadamente terapia cognitivo-comportamental).
http://www.deco.proteste.pt/saude/dossie-do-sono-s412131/dos/413371.htm


De acordo com o Infarmed, são alguns exemplos de Psicofármacos Ansiolíticos e Hipnóticos agrupados pelo tempo permanência no organismo:

Ansiolíticos de Curta Duração
Alprazolam, Bromazepam, Lorazepam, Medazepam, Oxazepam
Ansiolíticos de Duração Intermédia
Cetazolam, Clobazam, Clorazepato, Clorodiazepóxido, Cloxazolam, Diazepam, Halazepam, Loflazepato de etilo, Mexazolam ,Nordazepam, Prazepam
Ansiolíticos de Longa Duração
Brotizolam, Midazolam, Triazolam, Zolpidem


Hipnóticos de Curta Duração
Estazolam ,Flunitrazepam,Loprazolam ,Lormetazepam, Temazepam
Hipnóticos de Duração Intermédia
Flurazepam,Quazepam
Hipnóticos de Longa Duração
Buspirona,Valeriana

http://www.infarmed.pt/portal/page/portal/INFARMED/MONITORIZACAO_DO_MERCADO/OBSERVATORIO/INTRODUCAO_DE_FICHEIROS/Estudo-BZD.pdf



"Medicamentos, aliados ou não ao álcool, é uma das formas mais comuns para as tentativas de suicídio, uma vez que os doentes que os tomam têm muitas vezes quadros depressivos associados aos problemas de ansiedade ou de sono.Para o especialista, uma forma de minimizar o problema seria prescrever embalagens mais pequenas destes fármacos, embora reconheça que isso faria aumentar o número de consultas médicas.O psiquiatra Ricardo Gusmão, por seu lado, admite que os tranquilizantes (benzodiazepinas) sejam frequentemente usados nos parasuicídios, mas não nas tentativas reais de suicídio.«Os parasuicídios são formas mais ou menos conscientes de comunicar uma situação de crise que um indivíduo se sente incapaz de resolver e pode ser encarado como um modo de pedir ajuda a terceiros», explicou o professor de psiquiatria Ricardo Gusmão. Nestes casos, o coordenador em Portugal da Aliança Europeia Contra a Depressão considera que as benzodiazepinas são frequentemente utilizadas, mas que raramente resultam em morte.O neurologista Nuno Canas alertou ainda que os tratamentos com tranquilizantes (benzodiazepinas) são muito mais prolongados do que deviam, uma responsabilidade que atribuiu essencialmente aos médicos.«Os tratamentos com benzodiazepinas deviam durar um ou dois meses no máximo, mas estão a ser muitíssimo mais prolongados», afirmou. Para o neurologista do hospital Egas Moniz, «a responsabilidade é dos médicos em geral, que não param os tratamentos quando deviam», o que acontece porque as benzodiazepinas são eficazes e induzem nos doentes uma sensação de calma. Em contraponto, o psiquiatra Ricardo Gusmão diz que é residual o número de doentes que não passam sem benzodiazepinas por um período superior a três meses, assumindo contudo que «boa parte» do seu trabalho consiste em fazer o desmame destes fármacos. Alterações cognitivas, dependência física e psíquica e elevada tolerância (tem de se ir aumentando a dose para que o medicamento faça efeito) são os principais problemas de uma toma prolongada dos tranquilizantes.«Os médicos prescrevem frequentemente benzodiazepinas porque as pessoas pressionam. Não valorizam também o problema da dependência, das alterações tóxicas comportamentais e cognitivas», afirmou o especialista, sublinhando que há muitas farmácias a vender estes medicamentos sem receita médica e contra a lei. De acordo com dados do Infarmed - Autoridade Nacional do Medicamento e Produtos de Saúde, cada português consumiu em média no ano passado duas embalagens de comprimidos sedativos, ansiolíticos ou hipnóticos. Os dados de 2006 indicam que os portugueses gastaram 81,94 milhões de euros em medicamentos para ajudar a dormir ou para combater a ansiedade.Os mesmos dados indicam que os portugueses consomem anualmente cerca de 20 milhões de embalagens deste tipo de comprimidos, o que dá uma média de duas embalagens por cada português.Os medicamentos com substâncias naturais, como o extracto de valeriana, têm sido apontados por alguns médicos como uma alternativa às benzodiazepinas.«As companhias farmacêuticas estão a começar a apostar nesta alternativa. O efeito destes produtos naturais não é tão rápido, mas a eficácia é semelhante e os efeitos acessórios são incomparavelmente menores», defendeu Nuno Canas. Como exemplo dos efeitos secundários reduzidos, o médico do Egas Moniz dá o caso de um doente que se tentou suicidar com 100 comprimidos de extracto de valeriana e que, no dia seguinte, apenas acordou com mais sono. Mas Ricardo Gusmão ressalva que a valeriana apenas tem utilidade como ansiolítico em casos SOS, uma vez que tomada durante alguns dias seguidos deixa de cumprir esse efeitoNão presta para tratamentos estruturados e não pode substituir as benzodiazepinas», comentou, apontando antes como alternativa a buspirona, que o neurologista Nuno Canas também nomeou como fármaco uma opção com riscos de dependência e de tolerância muito menores".
Lusa / SOL



sexta-feira, 19 de setembro de 2008

Caricaturas




Esta opinião é realmente interessante e cómica. As diversas explicações para o porquê de muitos de muitos nomes de medicamentos é de partir o coco a rir com as supostas mensagens subliminares...( já que estamos em época de praxe, imaginem só o caloiro Masto-danatrol a fugir do caloiro Aerius....lol). E se tiverem de comprar "camisas de bénus" de qualidade?



"Não sei se já repararam que há qualquer coisa de enigmático e surreal nos nomes dos medicamentos... As designações encontradas pelos diversos laboratórios para um simples remédio para a dor de cabeça têm o dom de a aumentar em vez de a tirar se tentarmos pronunciar o seu nome. Por isso os doentes, quando se dirigem à farmácia, nem se atrevem a dizer a palavra proibida - e não é por não perceberem a letra do médico! Ao invés, submetem subrepticiamente a prescrição ao olhar conhecedor do farmacêutico, que a traduz e se encarregará de procurar o sinistro produto numa das suas numerosas gavetinhas. É quase como ir comprar preservativos com a farmácia cheia de gente...

Porque será então que os medicamentos têm nomes tão horripilantes? Será que os técnicos - ou serão os responsáveis de marketing? - das empresas farmacêuticas se divertem secretamente ao baptizá-los? Será que fazem charadas e anagramas com as suas letras? Será que tentam formar palíndromos? Será que passam mensagens subliminares? Será que pedem a opinião aos familiares e amigos? Ninguém o sabe.

Estão a imaginar a conversa entre dois DIM's (Delegados de Informação Médica) sobre as vantagens dos respectivos produtos? "Asseguro-lhe, colega, que o nosso Cataflan é infinitamente superior ao vosso Curoxime." O outro retorquirá decerto: "Talvez, mas com o nosso novo Bizoprolol à base de Mirtazipina o vosso Rapamune será posto de lado!" O primeiro ainda poderá objectar: "Ah, mas está a esquecer-se do Vartonil..." e por aí fora.

E quando lhes acrescentam designações complementares em jeito de título nobiliárquico de ascendência duvidosa, do género Lozartan - Hidroclorotiazida APS ou Cirproterona + Etinilestradiol Nakria? Pavoroso...

Há nisto tudo uma questão de seriedade. Como pode um doente acreditar que um medicamento chamado Zumba com hormonas vá curar alguma coisa? É evidente que não cura coisa nenhuma nem com hormonas nem sem elas! Já uma panaceia de nome Ultratard diz tudo quanto à sua eficácia imediata, enquanto que um Pampe ou mesmo um Sopax não inspiram nenhuma confiança... E quem é que entra numa farmácia e pede uma caixa de Lanzogastro, de Rontilona ou mesmo de Chiroflu sem provocar uma epidemia de riso descontrolado?

Não, isto não pode ser coincidência... Inclino-me para a hipótese das mensagens subliminares. Não acham estranho haver tantos medicamentos começados por "Z" (Zipos, Zomig, Zemalex, Zenitram, Zozarine, Zurim, Zixen, Zoloft, Zyprexa, Zurcal, Zigabal, Zera) e por "X"? (Xumadol, Xorbe, Xorpic, Xagrid)?... Aqui há gato! E já nem falo de alguns nomes com uma ressonância egípcia - só podem ser antigos deuses egípcios! - tais como Akineton, Avandamet, Nabumet, Lodot, Ketofene, Cosopt, Monoket, Ramik, Meralop, Keppra ou Rilutek!
Reparei que alguns deles parecem conter apelos dissimulados ao consumo. Por exemplo: não acham que comprando uma caixa de Domperidona ficamos com uma estranha e irresistível vontade de beber champanhe? Já nem digo que nomes como Kinzalkomb, Bonviva, Dogmatil ou Rebif nos façam salivar abundantemente como o cão de Pavlov mas que cria em nós um desejo intenso de ir a correr ao hipermercado comprar embalagens gigantes de comida para cães lá isso cria!

E a simples visão de um tubo de Budesonido não vos dá um formigueiro que vos impele a comprar uma aparelhagem de som espanhola? A mim dá... O caso das músicas é flagrante. Ora digam lá que depois de adquirir uma carteira de Penilan não têm necessidade de comprar uma colectânea de êxitos dos Beatles e que ao tomar uma dose de Sibelium não se sentem compelidos a trautear a Valsa Triste de um certo compositor finlandês? Para mim é claro que a banda Ena Pá 2000 aparece sugerida em qualquer prescrição de Bedoze 10000... E o que pensar então de designações sofisticadas como Wintomilon e Duphaston? Lingerie feminina, é claro...

Descobri também publicidade oculta às aventuras de um certo guerreiro gaulês cujo nome o pudor me impede de pronunciar aqui. Reparem: Aurorix, Cefofix, Cefrix, Clonix, Hiberix, Nalbix, Oraqix, Starlix, Virlix, Zeffix, Zorix... Se atentarmos ainda nos nomes Moduretic, Monsalic, Myfortic, Odric, Omnic ou Zyloric veremos que se trata de uma famosa aventura que teve lugar no país dos Godos!

E depois há aqueles animados que passam na televisão que é só seres que se transformam, dotados de uma inteligência diabólica e força prodigiosa e que - claro! - querem tornar-se senhores absolutos do Universo. Os nomes são terríveis: Atacand, Gigatrom, Implementor, Kreon, Masto-Danatrol, Metanor, Moxon, Totan, Tromiz, Sirdalud, Zarator, Zocor. Felizmente que para defender o Universo destes vilões há uma legião de super-heróis com super-poderes fabulosos: Aerius, Isuhuman, Maxflin, Quomen, Spasmomen, Suprefact, Ultrabeta, Ultra-vinca, Vytorin (nem quero saber quais são os super-poderes deles...). Estão a imaginar os diálogos? "Ah! Ah! Rende-te Masto-Danatrol! Não conseguirás escapar desta..." "Nunca me apanharás vivo, Aerius! O Universo vai saltar comigo! Ah! Ah! Ah! Ah!" (gargalhada sarcástica nº 3).

Melhor que tudo são os delicodoces do tipo doce alívio... Recorrem muito a galicismos ou mesmo a nomes franceses para transmitir uma imagem de suavidade e sofisticação: Allurenne, Jeanine, Lafamme, Petibelle, Angelic, Diane, Nuvelle, Valette... Também há uns exageradamente líricos como Yasmin, Gracial, Laurina ou Sonata... Outros há que me intrigam deveras: Budo san é um medicamento para japoneses? O Neuro-race promove a competição entre os neurónios? O Otobrol só pode ser usado durante o mês de Outubro? O Taloxa destina-se exclusivamente aos operários da construção civil? Podemos ter esperança com o Tuneluz?

Para terminar este já longo rol aqui ficam alguns que NUNCA mas NUNCA se devem usar - com nomes destes não podem ser coisa boa... São eles: Viramune, Ursofalk, Reupax, Acudor (não devia ser Ai Que Dor?), Ralopar, Vabeta, Pep-rani, Tramy, Diulo, Parlodel, Drill (será engano?), Tonicê, Diastabol, Ogasto, Raptiva, Paftec. Que tal tentarem adivinhar a aplicação terapêutica através do nome, hum? "









" Às vezes a timidez impede-nos de ir à farmácia comprar certos medicamentos de venda livre. Quando o estabelecimento está cheio torna-se mesmo embaraçoso ter de os pedir, ainda que em voz baixa. O melhor é levar receita... e esperar que ser atendido discretamente... "










blog.uncovering.org

quarta-feira, 17 de setembro de 2008

The secret

The secret, baseado no documentario de Rhonda Byrne's, tem por base a lei da atracção.

A lei da atracçao, refere que o pensamento é um processo criativo poderoso. Consciente ou inconscientemente as pessoas atraem acontecimentos, tendem a se relacionar com o que têm mais afinidade.

Apoiada na física quântica refere que"tudo no universo é energia ou seja tudo é vibração; cada pensamento emite sua propria vibração e em função dessa mesma vibração a lei da atracção responde(...)" Gomes N. (Psiquiatra).

"Esta informação cientifica é real e comprovada em estudos feitos desde os tempos antigos.
Como é que você descobre que energia o faz mover agora? Precisamente, se perceber como se sente. Os nossos sentimentos nos mostram que tipo de pensamentos estão a ocupar a nossa mente. É através dos sentimentos que descobrimos o que nos motiva ou desmotiva. Se está a atrair coisas que não gosta, é porque está focado no que não gosta, é isso que atrai, quer queira quer não! Atraímos o que sentimos! E sentimos o que pensámos. Preste atenção! comece por se concentrar em coisas pequenas que facilmente as identifique, e veja se a Lei da Atracção está a trabalhar a seu favor ou se contra você. Estas são as leis da natureza emotiva. Não podem ser mudadas.
Em 1930 uns alunos desta ciência tentaram provar que os pensamentos são coisas, e que diferentes tipos de pensamentos criam diferentes tipos de sentimentos e energias. Como é que eles explicariam essa ciência. Resolveram descobrir se seria possível fotografar essas ondas electromagnéticas do pensamento. Pois é: Conseguiram!! E como? Eles resolveram fazer isso através de paredes de aço, uma experiência que voltou a ser repetida e repetida por outros. A acompanhar esta descoberta surgiu outra descoberta muito importante: "Quanto maior fosse a carga de emoção com que o pensador carregasse os seus pensamentos, mais nítidas seriam as fotografias".
Não há dúvida que existe uma energia magnética ligada aos nossos pensamentos e sentimentos. Por isso o semelhante atrai o seu semelhante! E o igual atrai o seu igual! Examine os seus sentimentos e guiará os seus pensamentos".

Autora Maria Robertson


Para quem nao leu o livro, aqui têm um pouco do filme....





segunda-feira, 15 de setembro de 2008

NOVIDADES



Para além dos habituais artigos temáticos, a partir de Setembro, o blog irá informar o leitor de novidades científicas, publicadas em diversas revistas. As novidades, sao publicaçoes da responsabilidade das fontes. O fim a que se destinam tais publicaçoes é semelhante a qualquer outro artigo do blog: tem um caracter meramente informativo que nao pretende de modo algum plagiar mas sim divulgar; nao pretende substituir a necessidade de consultar um profissional de saude . O blog deseja-lhe boas leituras
Gripe: Cientistas testam vacina universal
O novo tipo de imunização tem vindo a ser testado de forma experimental em voluntários britânicos, podendo acabar com a necessidade de serem produzidas anualmente diversas vacinas contra as variações do vírus.De acordo com os investigadores, a vacina ataca as proteínas que ficam na parte interna do vírus da gripe e que raramente se modificam.O que torna esta vacina diferente das outras é o facto de ser desenvolvida nas proteínas que ficam na parte interna do vírus, que sofrem poucas mutações.Por forma a criar uma resposta imunológica, a vacina contem uma amostra enfraquecida do vírus da varíola que transporta as proteínas para o organismo do paciente. Uma vez dentro do organismo, a amostra revela estas proteínas ao sistema imunológico, ficando este preparado para as destruir na próxima vez que as identificar.Caso o novo sistema de imunização venha a ser utilizado, será apenas necessário receber a vacina de 10 em 10 anos.

Por: Pedro Santos 12-set-2008


Topamax para a enxaqueca aumenta níveis de ácido úrico no sangue
Um estudo revelou que o fármaco para a enxaqueca Topamax (topiramato) pode aumentar os níveis de ácido úrico no sangue. Algumas investigações demonstraram que elevados níveis de ácido úrico podem aumentar o risco de problemas cardíacos.A utilização do Topamax, da Ortho-McNeil Neurologics, uma divisão da Johnson & Johnson, tem sido relacionada com uma perda de peso corporal e pedras nos rins, mas até agora ainda não tinha sido conduzido nenhum estudo para analisar os seus efeitos nos níveis de ácido úrico. Para este novo estudo, publicado na "Headache", os investigadores da Universidade de Duzce, na Turquia, mediram os níveis de ácido úrico, colesterol e triglicéridos em 53 pacientes com enxaquecas que estavam a tomar Topamax, assim como em 44 sujeitos de controlo que não estavam a receber o fármaco. Entre os pacientes, os níveis médios de ácido úrico eram significativamente mais elevados naqueles a receber Topamax. Sabe-se que o excesso de ácido úrico no organismo pode criar stress oxidativo, que danifica as células e contribui para doenças, incluindo o acumular de placas bloqueadoras das artérias. Tendo em consideração a potencial relação entre os níveis anormalmente elevados de ácido úrico e complicações cardiovasculares, deve dar-se um ênfase às complicações relacionadas com o topiramato, tais como elevados níveis de ácido úrico. O Topamax foi originalmente aprovado para tratar a epilepsia em adultos e crianças, estando indicado como monoterapia em doentes com epilepsia recentemente diagnosticada ou para a conversão a monoterapia em doentes com epilepsia;terapêutica adjuvante para adultos e crianças, de idade igual ou superior a 2 anos, com crises parciais ou crises generalizadas tónico-clónicas; terapêutica adjuvante para adultos e crianças com crises associadas à síndrome de Lennox-Gastault; e ainda para a profilaxia da enxaqueca, em adultos.

Por:Isabel Marques 15-set-2008


Fármacos antipsicóticos aumentam risco de AVC
Resultados de um estudo sugerem que os pacientes que tomam antipsicóticos típicos e atípicos apresentam um risco mais elevado de acidente vascular cerebral (AVC), em comparação com quando não estão a tomar este tipo de fármacos.(...) Os resultados demonstraram que aqueles que tomaram antipsicóticos típicos tinham 1,7 vezes mais probabilidade de ter um AVC durante o tempo que estiveram expostos aos fármacos, em comparação com os períodos de não exposição. Por outro lado, aqueles a tomar antipsicóticos atípicos apresentaram 2,3 vezes mais probabilidade de ter um AVC.Além disso, quando qualquer fármaco antipsicótico foi administrado o risco subiu para 3,5 vezes em pacientes com demência, enquanto aqueles sem demência tinham 1,4 vezes mais probabilidade de ter um AVC, em comparação com quando os pacientes não estavam a tomar antipsicóticos.Os antipsicóticos, grupo no qual se incluem a risperidona, olanzapina, sertindol, clozapina, cloropromazina e flufenazina, além de serem eficazes no controlo dos sintomas das psicoses, possuem outros efeitos farmacológicos que podem ser utilizados com vantagens terapêuticas, sendo por exemplo antieméticos, antivertiginosos e ansiolíticos. Os antipsicóticos estão indicados no tratamento da esquizofrenia e outras psicoses; náuseas e vómitos (alguns); ansiedade (casos particulares); alterações do comportamento; tétano (a cloropromazina é efectiva como tratamento adjuvante); porfíria (a cloropromazina é eficaz no tratamento da dor abdominal); soluços intratáveis; dor neurogénica (em casos particulares a flufenazina é eficaz como tratamento adjuvante); alergia e prurido.

Por: Isabel Marques 12-set-2008


Tysabri preparado para iniciar testes oncológicos
As farmacêuticas Biogen e Elan anunciaram que irão dar início ao estudo com o fármaco Tysabri (natalizumab), um agente imunossupressor selectivo que é utilizado no tratamento da esclerose múltipla (EM) com exacerbação-remissão, e que agora vai ser testado como um potencial tratamento para o mieloma múltiplo, um cancro de células plasmáticas no qual um clone de células plasmáticas anormais se multiplica, forma tumores na medula óssea e produz uma grande quantidade de anticorpos anormais que se acumulam no sangue ou na urina.As fases I e II de testes vão ser realizados de forma aleatória envolveram pacientes com mieloma múltiplo refractário ou relapsante, devendo os mesmos ser administrados com Tysabri durante seis meses. Após este período, aqueles que apresentaram uma resposta positiva completa ou parcial ao medicamento irão continuar a ser administrados até surgirem mais progressos curativos contra a doença.Wayne Saville, director do departamento de investigação oncológico da Biogen Idec, considera que o Tysabri tem bastante potencial, não só contra o mieloma múltiplo, como também para outros tipos de cancro.

Por: Pedro Santos 15-set-2008



EMEA aprova Intelence para o tratamento do VIH
A Agência Europeia do Medicamento (EMEA) autorizou a comercialização da terapia de próxima geração Intelence (etravirina) para o Vírus da Imunodeficiência Humana (VIH), da Tibotec do grupo Johnson & Johnson.O Intelence, utilizado em combinação com outros medicamentos anti-retrovirais, está indicado para o tratamento de adultos com VIH-1 (vírus da imunodeficiência humana) que já receberam tratamento com anti-retrovirais. O Intelence é o primeiro medicamento eficaz em pacientes portadores de estirpes do VIH que demonstraram resistência a fármacos inibidores não-nucleosídeos da trancriptase reversa (NNRTI, em inglês). A etravirina (TMC125) é o primeiro novo NNRTI a ser introduzido no mercado em aproximadamente 10 anos. A etravirina inibe a replicação viral ao ligar-se directamente à trancriptase reversa e bloqueando as actividades da polimerase do ADN viral.O Intelence estende a classe de NNRTI a milhares de pacientes na Europa que já receberam tratamentos e que têm um vírus resistente aos NNRTI, fornecendo-lhes o potencial de suprimir o vírus a níveis indetectáveis, o objectivo crucial do tratamento, segundo a Professora Christine Katlama, chefe da Unidade de Investigação Clínica em SIDA do Departamento de Doenças Infecciosas do Hospital Pitié-Salpêtrière, em Paris.

Por:Isabel Marques 12-Set-2008


Tratamento inicial com ibuprofeno pode ser o melhor para a febre nas crianças
Resultados de um novo ensaio clínico sugerem que o melhor método para reduzir a febre nas crianças é começar com ibuprofeno isoladamente e então considerar utilizar paracetamol mais ibuprofeno posteriormente.O Dr. Alastair D. Hay, da Universidade de Bristol, no Reino Unido, e colegas avaliaram a duração da febre em 146 crianças, entre os 6 meses e os 6 anos, que receberam aleatoriamente ibuprofeno, paracetamol, ou ambos para tratar a temperatura elevada.O Dr. Alastair D. Hay, da Universidade de Bristol, no Reino Unido, e colegas avaliaram a duração da febre em 146 crianças, entre os 6 meses e os 6 anos, que receberam aleatoriamente ibuprofeno, paracetamol, ou ambos para tratar a temperatura elevada.Nas primeiras 4 horas após o tratamento, a combinação de fármacos cortou a duração da febre em cerca de 55 minutos, em comparação com o paracetamol isoladamente. O ibuprofeno sozinho também foi comparável à terapia de combinação. Após 24 horas, o paracetamol mais ibuprofeno reduziu a duração da febre em 4,4 horas em relação ao paracetamol isoladamente e em 2,5 horas, em comparação com o ibuprofeno sozinho. Os efeitos secundários foram semelhantes em cada tratamento.(...)


Por Isabel Marques 11-set-2008



Anafilaxia aumenta após vacinação contra o Vírus do Papiloma Humano
Investigadores australianos revelaram que a taxa de anafilaxia, uma reacção alérgica rara, mas grave, é mais elevada em mulheres após a vacinação contra o Vírus do Papiloma Humano (VPH).O estudo, publicado na "Canadian Medical Association Journal", descobriu que a reacção adversa ao VPH em mulheres jovens era cinco a 20 vezes mais elevada do que aquela identificada em programas de vacinação em idade escolar. Contudo, as taxas gerais de anafilaxia foram baixas sem efeitos graves duradouros associados. Num estudo de 2007, em 114 mil mulheres de um programa de vacinação, a equipa de investigadores descobriu 12 mulheres com suspeitas de anafilaxia e oito casos confirmados. Os sintomas incluem dificuldade em respirar, náuseas e urticária.(...)

Por: Isabel Marques 09 de Setembro de 2008



Combinação de fármacos para a diabetes pode aumentar mortalidade

Combinação de fármacos para a diabetes pode aumentar mortalidade Tratamentos de combinação para a diabetes tipo 2 que utilizam dois tipos de fármacos, metformina e sulfonilureias, podem aumentar o risco de hospitalização devido a doenças cardiovasculares e mortalidade, segundo um relatório publicado na edição de Agosto da "Diabetes Care".Os investigadores chegaram a esta conclusão após analisarem dados conjuntos de nove grandes estudos observacionais. Segundo o Dr. Vivian A. Fonseca referiu à Reuters Health, o relatório realça o real dilema que existe hoje no tratamento da diabetes. Existem fármacos que baixam a glucose, mas encontram-se, com o tempo, problemas com os resultados, particularmente os cardiovasculares.(...) Em conclusão, as descobertas claramente demonstram que são necessários mais estudos, não só para avaliar a relação entre a terapia de combinação de metformina e sulfonilureias e todas as causas e/ou mortalidade cardiovascular, mas também para perceber o potencial mecanismo subjacente dos seus efeitos.

Por Isabel Marques 08 de Setembro de 2008

Flavonóis de cacau podem ajudar a preservar a memória
Investigadores norte-americanos revelaram que as pessoas entre os 59 e 83 anos que beberam uma bebida rica em flavonóis de cacau apresentaram um aumento de 8 por cento do fluxo de sangue no cérebro, após uma semana, e de 10 por cento, após duas semanas.O estudo, publicado na "Neuropsychiatric Disease and Treatment", revelou que os flavonóis de cacau, antioxidantes que se encontram naturalmente nas sementes do cacau, podem aumentar o fluxo sanguíneo para o cérebro.Os investigadores sugeriram que melhorias do fluxo sanguíneo no cérebro, a longo prazo, podem ter um impacto no comportamento cognitivo, oferecendo uma potencial defesa contra condições debilitantes do cérebro, incluindo demência e acidente vascular cerebral (AVC).Quando o fluxo de sangue no cérebro diminui ao longo do tempo, os resultados podem ser danos estruturais e demência. Os investigadores especulam que manter um fluxo sanguíneo no cérebro elevado pode atrasar este declínio cognitivo.


Suplementos à base de alho ajudam a baixar pressão sanguínea elevada
Suplementos à base de alho podem ajudar a baixar a pressão sanguínea tão efectivamente como alguns fármacos utilizados para tratar a hipertensão, segundo uma nova análise publicada online na "BMC Cardiovascular Disorders".De acordo com a Dra. Karin Ried e colegas da Universidade de Adelaide, na Austrália do Sul, os suplementos com preparações de alho podem fornecer uma alternativa aceitável ou uma opção de tratamento complementar para a hipertensão.As investigações efectuadas até agora sobre o alho e a pressão sanguínea têm tido resultados inconclusivos, enquanto a última meta-análise, na qual os resultados de diversos estudos foram analisados colectivamente, só incluiu estudos realizados até 1994.Para fornecer uma perspectiva actualizada, a Dra. Ried e a sua equipa incluíram estudos mais recentes na sua análise, identificando 11 estudos, nos quais os pacientes receberam aleatoriamente alho ou placebo. Na maior parte dos estudos, os participantes que receberam alho tomaram-no em forma de pó, como um suplemento estandardizado. As doses variaram entre 600 mg e 900 mg por dia, que os participantes receberam durante 12 a 23 semanas.Quando os investigadores recolheram os dados dos ensaios, descobriram que o alho reduziu a pressão sanguínea sistólica (o número mais elevado na leitura da pressão sanguínea) numa média de 4,6 mm Hg. Uma análise limitada a pessoas com pressão sanguínea elevada demonstrou que o alho reduziu a pressão sanguínea sistólica em 8,4 mm Hg, em média, e a pressão sanguínea diastólica em 7,3 mm Hg. Nas pessoas com pressão sanguínea mais elevada, no início do estudo, verificou-se uma maior redução da mesma, devido à ingestão de alho.Os efeitos foram semelhantes àqueles dos fármacos geralmente utilizados para tratar a hipertensão como, por exemplo, os beta-bloqueadores, que reduzem a pressão sanguínea sistólica em 5 mm Hg, e os inibidores ACE, que produzem uma queda média da pressão sanguínea sistólica de 8 mm Hg.As dosagens de 600 mg a 900 mg utilizadas nos estudos são equivalentes a 3.6 mg a 5.4 mg do ingrediente activo do alho, alicina. Um dente de alho fresco contém de 5 mg a 9 mg de alicina.Na população total, reduzir a pressão sanguínea sistólica numa média de 4 a 5 pontos e a diastólica em 2 a 3 pontos pode reduzir o risco de ataque cardíaco e morte relacionada com doenças cardíacas até 20 por cento. Contudo, é necessária mais investigação para determinar se os suplementos de alho podem ter um efeito de longo prazo no risco de doenças cardíacas, segundo concluíram os investigadores.

Por:Isabel Marques 22 de Agosto de 2008



Hipertensão: Diovan e Exforge aprovados como tratamentos de primeira linha
A agência reguladora norte-americana (FDA) aprovou o pedido da Novartis para alargar os princípios activos dos fármacos Diovan (valsartano) e Exforge (amlodipina + valsartan) como tratamentos de primeira linha para a hipertensão.O Diovan já era utilizado para a patologia, embora como tratamento de segunda linha, e o Exforge também já havia sido aprovado como tratamento para a hipertensão em 2007, embora apenas em pacientes que tinham apresentado respostas inadequadas a outros fármacos."Estas aprovações permitem uma flexibilidade e confiança nos profissionais de saúde para que passem a utilizar estas terapias como tratamentos de primeira linha", afirmou Kenneth Jamerson, do Departamenteo de Medicina Cardiovascular na Universidade de Michigan, nos Estados Unidos. "Os pacientes irão ainda ter mais benefícios, já que poderão controlar a sua pressão arterial mais rapidamente e apenas com um comprimido", concluiu.

Pedro Santos21 de Agosto de 2008



Metadona revela-se promissora no tratamento da leucemia resistente
A metadona, um fármaco utilizado para o tratamento de pessoas com adição à heroína e outras drogas opióides, mostrou-se promissora como um novo tratamento para a leucemia, especialmente para a leucemia resistente, segundo dados de um estudo.Investigadores da Universidade de Ulm, na Alemanha, revelaram que testes de laboratório demonstraram que a metadona destrói as células da leucemia sem danificar as células sanguíneas saudáveis. Os resultados, publicados na edição de Agosto da "Cancer Research", revelaram que a metadona foi mesmo efectiva na destruição das células da leucemia resistente à quimioterapia e radiação.Segundo a investigadora principal, a Dra. Claudia Friesen, as células da leucemia expressam receptores opióides, aos quais a metadona se liga. Surpreendentemente, os investigadores descobriram que a metadona destrói as células da leucemia eficientemente, mas nunca esperavam isto, acrescentou a Dra. Friesen em declarações à Reuters Health.Estes resultados fornecem as bases para novas estratégias para a utilização da metadona como um fármaco anti-cancerígeno adicional na terapia da leucemia, especialmente quando as terapias convencionais são menos efectivas. Os investigadores ficaram muito entusiasmados com os resultados, pois quando os tratamentos convencionais falham, o que ocorre em pacientes idosos e também jovens, não há outras opções. A Dra. Friesen prevê que a metadona terá efeitos semelhantes noutros cancros que expressam receptores opióides. No laboratório descobriram que também é possível destruir tumores sólidos. A equipa de investigadores está a estudar a metadona isoladamente e em combinação com outros fármacos de quimioterapia em modelos animais de cancro.

Isabel Marques 20 de Agosto de 2008


Leucemia: Ofatumumab apresenta resultados positivos contra a doença
As farmacêuticas GlaxoSmithKline e Genmab anunciaram resultados positivos da Fase III de testes clínicos envolvendo o anticorpo monoclonal ofatumumab (HuMax-CD20), utilizado em determinados pacientes com Leucemia Linfoide Crónica. As farmacêuticas esperam garantir a aprovação do composto até finais de 2008.O estudo envolveu 154 pacientes, tendo o anticorpo monoclonal sido administrado em todos eles. Os cientistas notaram que 138 dos pacientes apresentaram uma resposta positiva ao composto passadas 24 semanas, nomeadamente naqueles que apresentavam resistência ao fludarabine e eram considerados candidatos desapropriados para o alemtuzumab.Este composto tem vindo a ser desenvolvido ainda, em parceria entre as duas farmacêuticas, para o tratamento de Linfomas Não-Hodgkin, artrite reumatóide e esclerose múltipla por surtos e remissões.A leucemia é uma forma de cancro caracterizada por uma produção elevada de leucócitos anormais ( afectação dos glóbulos brancos do sangue), que provocam a diminuição progressiva de produção de células normais, e que dão lugar ao aparecimento de anemia, infecções e hemorragias. Embora seja uma doença de carácter biológico, tem grandes repercussões a nível psicológico e social.

Pedro Santos 05 de Agosto de 2008


Aspirina pode ser vantajosa no tratamento da osteoporose
Investigadores revelaram que a Aspirina (ácido acetilsalicílico) pode oferecer uma nova abordagem para o tratamento da osteoporose, doença habitualmente verificada nas mulheres na pós-menopausa.O aumento da actividade das células que quebram os ossos são normalmente citadas como a causa da osteoporose, mas evidências recentes sugerem que uma diminuição das células formadoras de osso também tem um papel no processo, segundo o Dr. Songtao Shi, da Universidade da Califórnia do Sul, em Los Angeles. Em estudos de laboratório, os investigadores descobriram que a Aspirina reduziu a destruição das células formadoras de osso em ratos. Além disso, demonstraram que adicionar doses baixas de Aspirina torna as células formadoras de osso mais activas e as células responsáveis pela destruição de osso menos activas, resultando em ossos mais fortes e sólidos.Embora os estudos em humanos sugiram que a utilização regular de Aspirina pode ter um efeito benéfico moderado na solidez dos ossos em mulheres na pós-menopausa, são necessários estudos mais detalhados para clarificar o mecanismo subjacente através do qual a Aspirina pode prevenir e tratar a osteoporose, acrescentou o Dr. Shi em declarações à Reuters Health. A Aspirina pertence ao grupo de substâncias conhecidas como anti-inflamatórios não esteróides (AINE), eficazes no alívio sintomático da dor e febre. A Aspirina está indicada no alívio de dores de intensidade ligeira a moderada como, por exemplo, dores de cabeça, dores de dentes, dores musculares, dores menstruais e ainda nos estados febris associados a resfriados ou gripe.

Isabel Marques 5 Agosto2008
Fonte: www. Farmacia.com.pt